De Luciana Muniz
“Todos os caminhos são válidos para quem não sabe aonde ir”. Já dizia o Gato de Cheshire para a Alice. Sim, aquela do país das maravilhas.
A vida é feita de escolhas. A todo o momento estamos fazendo uso deste poder que nos foi dado. Tirando a família, pois esta não tem jeito, é sorte ou azar de cada um, podemos escolher nossos amigos, o programa do fim de semana, o namorado (ou namorada, a opção sexual também é uma escolha), o livro de cabeceira e muitas outras coisas mais.
Diante de um obstáculo, podemos escolher se faremos o papel da vítima sofredora ou se encaramos a realidade de frente e tentamos resolver a questão da maneira que for possível.
Escolher não é fácil. Principalmente se muitas opções nos são apresentadas. É um ato de coragem, pois implica em abrir mão dos outros caminhos e apostar em apenas um. É seguir adiante e correr o risco de perceber quilômetros mais tarde que foi uma péssima escolha.
Muitas vezes podemos voltar e seguir em outro caminho que talvez nos leve para a realização dos nossos objetivos, mas nem sempre isso é possível e indolor...
A divina providência, que nos observa constantemente, nada pode fazer, pois a escolha é nossa! Se não pudéssemos decidir os rumos de nossas vidas, se estivéssemos constantemente à mercê dos caprichos divinos, de nada valeria nossa condição de criaturas, seres ditos racionais...
O criador deu às suas criaturas um voto de confiança, o livre-arbítrio. Se há um destino nos aguardando desde a nossa chegada a este mundo, não sei dizer, mas que podemos fazer uso de nossas escolhas o tempo todo, tenho certeza.
Vivemos em um cenário com tantos com tão pouco e poucos com muito, provavelmente não foi a escolha da maioria, mas de alguns que detém o poder de decidir. E se estes mesmos detêm este poder, foi porque de algum modo os escolhemos para tal papel.
Muitos deixam que seus caminhos sejam decididos por outros. Abrem mão do direito de escolha, ou por medo ou por não saberem a direção a seguir, sendo que o ideal seria valorizarmos nossas opções, não menosprezando o livre-arbítrio que nos foi concedido.
A impressão que fica é a de que talvez os homens não tenham se dado conta da importância e principalmente das conseqüências de suas escolhas. A ação e a reação. Toda escolha tem seu grau de risco inerente, porém desde que nascemos corremos riscos, então a melhor escolha é fazer uso do poder de decisão, consciente das conseqüências que certamente virão...
Monday, March 26, 2007
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5 comments:
Abordar a questão das escolhas que fazemos é alertar também para que devemos arcar com as consequências destas escolhas, pois infelizmente a gente vê muitos por aí que não assumem o resultado dos seus atos, tentando empurra-los para os outros, ou culpando a divina providência.
Tanta gente cantou coisas como "Vou deixar, a vida me levar ... " e depois fica reclamando da vida.
Eu não deixo a vida me levar, a minha vida, levo eu mesmo ! *rs
Beijos moça !
Bran
Falar sobre escolhas é dificil, é preciso considerar o ambiente, a condição, conhecimento de vida e principalmente a lógica e as emoções. Não sei até que ponto o livre arbitrio é valido, existir existe, mas pode ser fortemente influenciado. O problema é quando esbarramos no dilema escolhas vs destino, dá uma briga boa esse tema...
oi Lu....
Escohas, escolhas.....tema pertinente, e assustador.
:P
bom texto!
beijo
fe alonso
Abrir mão de vários para ficar com apenas um é sempre uma escolha difícil. Às vezes é mais fácil empurrar a escolha com a barriga até que alguém decida por nós. E, se der errado, sempre teremos a quem culpar.
É. É triste.
Beijão.
Camila (do INEUS)
Escolhas implicam em vivências e muitas vezes em desapego, eis aí a dolorosa questão... rsrsrsrs bom texto!! beijos
Tiago Abad
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