De Antonio Zubieta.
Essa é para você mulher que carrega uma vida. Que vive a fase mais linda que qualquer mulher pode viver. Que come bolo de gengibre quando tem enjôos(ouvi dizer sobre isso). E que ouve de tudo um pouco do que é bom ou não para o bebê (e já pensou se fosse seguir tudo o que te dizem?). Que não come direito e sabe o que é certo e errado.
Tomo o seu lápis para escrever e sem saber imagino que se tivesses que escrever, escreveria assim...
...Minhas costas começam a incomodar, e pouco a pouco meu corpo começa a inchar. Uma dor aqui, outra ali. Minha roupa começa a não servir...vou ter que usar aquela calça, aquela blusa. Tenho pressa, corro contra o tempo (pra quê?), quero fazer o que tiver que fazer. Quando posso e estou sozinha, sento na poltrona e sonho com o bebê e fico embevecida. Passo minha mão na barriga, como se estivesse a abraçá-lo, com carinho de mãe enternecida, e passo a mão diversas vezes, e mal percebo que também estou me acariciando. Sinto-me feliz e chego a chorar sem nenhum motivo. E por vezes, choro por motivos que tem muito sentido. As vezes penso, será que serei uma boa mãe? Vou conseguir curar, o umbiguinho dele, como fiz com o primeiro? E o meu amor será suficientemente transparente e do tamanho certo que ele precisa? Eu esqueço é que tenho amor suficiente para dar, que sou zelosa, que me preocupo e que sou assim com o que é meu, e sempre serei. (este é meu lema) Ah, parece que ele está se mexendo...sentiu? Acho que não, é muito cedo,epa! agora sim é ele. Põe a mão, põe. Você aí, quer sentir? Posso pôr a mão? Não é aí, é aqui...isso, tá sentindo? Como você tá ficando bonita!...Tá crescendo né? ...Tenho uma vida dentro de mim, que vibra, e me chuta com carícia. Passei a gostar mais de cantar, e agora minha voz parece estar até mais afinada! Quando ouço uma música que gosto, sei que há um estímulo no meio intrauterino para um ambiente de paz e tranquilidade. Os receptores de dor e memória já se encontram formados e já é possível ele guardar na lembrança, tanto os bons momentos como os ruins. E que quando ele nascer se lembrará de tudo que é bom!
Meu bebê já sonha, sabia? é...e consegue distinguir e escutar a minha voz! Ainda bem que o sonho dele não é o mesmo que o meu! Ele ainda é um grãozinho, seu nome é de filho de águia e assim será, rico em honras e glórias. Penso tanto, e como sou preocupada. Nascerá sabendo que é filho de uma mãe que superou tudo quando pode e pôde. E que quando tiver com ele nos meus braços, com olhinhos ainda quase fechados, com aquela cara enrugada, com o narizinho que cheira para identificar a mãe, não saberei fazer outra coisa que não encher de beijos, que não mimá-lo e saber que agora uma vida de amor nasceu e que sou eu a mãe, o bem mais precioso de um filho.
Essa é para você mulher que carrega uma vida. Que vive a fase mais linda que qualquer mulher pode viver. Que come bolo de gengibre quando tem enjôos(ouvi dizer sobre isso). E que ouve de tudo um pouco do que é bom ou não para o bebê (e já pensou se fosse seguir tudo o que te dizem?). Que não come direito e sabe o que é certo e errado.
Tomo o seu lápis para escrever e sem saber imagino que se tivesses que escrever, escreveria assim...
...Minhas costas começam a incomodar, e pouco a pouco meu corpo começa a inchar. Uma dor aqui, outra ali. Minha roupa começa a não servir...vou ter que usar aquela calça, aquela blusa. Tenho pressa, corro contra o tempo (pra quê?), quero fazer o que tiver que fazer. Quando posso e estou sozinha, sento na poltrona e sonho com o bebê e fico embevecida. Passo minha mão na barriga, como se estivesse a abraçá-lo, com carinho de mãe enternecida, e passo a mão diversas vezes, e mal percebo que também estou me acariciando. Sinto-me feliz e chego a chorar sem nenhum motivo. E por vezes, choro por motivos que tem muito sentido. As vezes penso, será que serei uma boa mãe? Vou conseguir curar, o umbiguinho dele, como fiz com o primeiro? E o meu amor será suficientemente transparente e do tamanho certo que ele precisa? Eu esqueço é que tenho amor suficiente para dar, que sou zelosa, que me preocupo e que sou assim com o que é meu, e sempre serei. (este é meu lema) Ah, parece que ele está se mexendo...sentiu? Acho que não, é muito cedo,epa! agora sim é ele. Põe a mão, põe. Você aí, quer sentir? Posso pôr a mão? Não é aí, é aqui...isso, tá sentindo? Como você tá ficando bonita!...Tá crescendo né? ...Tenho uma vida dentro de mim, que vibra, e me chuta com carícia. Passei a gostar mais de cantar, e agora minha voz parece estar até mais afinada! Quando ouço uma música que gosto, sei que há um estímulo no meio intrauterino para um ambiente de paz e tranquilidade. Os receptores de dor e memória já se encontram formados e já é possível ele guardar na lembrança, tanto os bons momentos como os ruins. E que quando ele nascer se lembrará de tudo que é bom!
Meu bebê já sonha, sabia? é...e consegue distinguir e escutar a minha voz! Ainda bem que o sonho dele não é o mesmo que o meu! Ele ainda é um grãozinho, seu nome é de filho de águia e assim será, rico em honras e glórias. Penso tanto, e como sou preocupada. Nascerá sabendo que é filho de uma mãe que superou tudo quando pode e pôde. E que quando tiver com ele nos meus braços, com olhinhos ainda quase fechados, com aquela cara enrugada, com o narizinho que cheira para identificar a mãe, não saberei fazer outra coisa que não encher de beijos, que não mimá-lo e saber que agora uma vida de amor nasceu e que sou eu a mãe, o bem mais precioso de um filho.
9 comments:
É....acho que vou chorar.
Bj
Lu
Fala garoto.....
É isso ai, no meu ponto de vista uma bela homenagem
valeu/
abraço
fe
Um bom texto e ótima homenagem também! Abraço!
Tiago Abad
que magavilhaaaaaa!
Cara minha mulher chorou ! pbs
tava surfando na net e encontrei essa ! PQP ! é de arepiar !
Uaaau!
Quanta sensibilidade! Um texto emocionante!
Bjitos!
Lu Muniz
Um texto que toda mulher que pensa em não ter filho deveria ler...=) e ver a sensibilidade de um Homem entender tudo isso é simplismente fantástico, parabéns...:)
procurei seu nome na net..encontrei alguns links...e um deles me fez cair aqui. Que lindo texto, que sensibilidade,que romantismo...
Passei por tudo nesta vida e que bela homenagem a mulher. Meus parabéns !!!
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